JAIME DA SILVA ARAÚJO - TYRYETÊ KAXINAWÁ

JAIME DA SILVA ARAÚJO - TYRYETÊ KAXINAWÁ
Fundação Tyryetê kaxinawá é um grupo de amigos que tem como finalidade principal trabalhar a consciência ambiental pela participação lúdica de todos, no sentido da influência recíproca homem / meio-ambiente.
Considerando Meio Ambiente como:
TUDO que relaciona o homem à VIDA !
Atuamos em 4 eixos:
Programa ABR - Amigos Brincando e Reciclando
Geração de Renda -
Espaços Sustentáveis -
Acervo artístico e cultural dos povos da floresta
MISSÃO:
Nossa proposta é atender a necessidade de mudança de comportamento recomendada pela UNESCO, no trato da questão ambiental sob as perspectivas cultural, educacional, econômica e psicológica.
VISÃO DE FUTURO:
Pretendemos constituir modelos de atuação no foco do desenvolvimento sustentável, estendendo-se além da área escolar para condomínios, clubes sociais, organizações, etc.

sábado, 3 de dezembro de 2011

FEIRA DA PAZ NA ASMOZI

Nos dia 01, 02 e 03 de dezembro foi realizada a FEIRA DA PAZ na ASMOZI -http://www.asmozi.org.br/. O evento foi uma realização das Cidades Inovadoras /http://www.fiepr.org.br/observatorios/FreeComponent2264content92747.shtml
e teve como apoio o Rotary http://www.rotary.org.br/
Prefeitura Municipal de Curitiba, http://www.curitiba.pr.gov.br/ Paz Sem Voz é Medo,http://www.gazetadopovo.com.br/pazsemvozemedo/08 Jeitos de Mudar o Mundo,http://www.objetivosdomilenio.org.br/Conseg http://www.conseg.pr.gov.br/, SESI, SENAI, IEL, http://rotabiotecagricolaflorestal.wordpress.com/2011/11/29/observatorios-sesisenaiiel-sao-finalistas-do-premio-finep-2011/ Redes de Desenvolvimento Local, http://www.fiepr.org.br/redeempresarial/desenvolvimentocidades/ Fundação Tyryetê kaxinawá/ABR - http://brincandoereciclando.blogspot.com/Grpcom ,http://www.grpcom.com.br/ AECIC, http://www.aecic.org.br/ Unecom , PUC.http://www.pucpr.br/ Mucha Tinta http://www.muchatinta.com.br/home/ Jad Juca Arranjos e Decorações http://www.jadecoracoes.com.br/ Bibi & Anahttp://www.tuugo.com.br/Companies/bibiana-com-roupas-ltda/0070003067033.

A FEIRA DA PAZ foi recheada de alegria, brincadeira, música, dança , coral, bazar, educação ambiental, saúde, rodas de conversa, árvore dos sonhos, troca de arminhas de brinquedo por kits da paz, camarim de pintura e também foi premiada com um mantra indígena:

"Mãe Terra Eu Te Sinto Sob Meus Pés
Mãe Terra Sinto Teu Coração Bater"

Que foi cantado e dançado em roda por todos...

Todos participaram com entusiasmo e com alegria e com certeza mais uma sementinha de paz lá foi plantada e plantada em solo fértil porque era visível a energia de amor que aos poucos ia desabrochando.

O portão da ASMOZI aberto para a FEIRA DA PAZ
A comunidade chegando
As crianças com suas criações.
Poltrona, painéis, puffs e módulo do PROGRAMA ERA http://programaera.blogspot.com/ feitos de diversos resíduos como garrafa pet, caixas de leite, caixa de papelão, resíduos de adesivos, sobras de lã, retalhos e filtros de café usados.
Personagens da Contação de estórias -Cras Vila Sandra

Ângelo conversando sobre o Projeto da Casa Sustentável com o Grupo de Escoteiros Itatiaia.
O coral se apresentando
Mantra indígena cantado e tocado em roda
Oficina reciclagem de flores naturais
Sábado Verde Projeto Casa Sustentável
Análise para definição do tamanho dos módulos
Público assistindo apresentação vídeo contando a história da ASMOZI
Geraldo com seus filhotes e sua equipe sempre ao seu lado.


Confiram aqui como foi a programação:

Quinta-Feira

Contação de Estórias - Cras Vila Sandra
Saude e Qualidade de Vida -
Cadastro da Mulher/Odontologia/Falando Sobre Alcoolismo/Medição de Pressão/Fisioterapia/
Unidade de Saúde da Vila Sandra
Estêncil - Olho Wodzynski
Amigos Brincando e Reciclando - Reutilização de materiais - Fundação Tyryetê Kaxinawá
Roda de Conversa
Papo de Mulher: "Nossos sonhos, desejos e o que tem pra hoje". - Nós Podemos Curitiba

Sexta- Feira
CONTAÇÃO DE ESTÓRIAS: - Cras Vila Sandra

ALIMENTANDO NOVAS IDEÍAS :
Da horta para a mesa, da mesa para a horta
Técnicas de compostagem
Criação de canteiros
Horta Mandala
Arranjo Educativo Local

MAQUIAGEM INFANTIL
Arranjo Educativo Local

SOFIA E A CURITIBA DO FUTURO
Curitiba 2030

REUTILIZAÇÃO DE FLORES
Fundação Tyryetê kaxinawá

MOMENTO CULTURAL
Dança/Coral das Crianças/Asmozi/Arranjo/Unidade de Saúde Vila Sandra

TODOS PELA PAZ
Fiep/Arranjo Educativo Local/Redes de Desenvolvimento Local/Asmozi/GRPCOM/Paz Sem Voz é Medo/Unecom/Rotary CIC NORTE/AECIC/Secretaria Municipal de Educação/Secretaria Municipal de Saúde/CONSEG/Fundação Tyryetê Kaxinawá/Grupo de Escoteiros Itatiaia
Foi exibido um vídeo onde o Geraldo (Presidente da ASMOZI) contou como foi que tudo começou há 18 anos atrás, de uma forma muito simples, algumas poucas crianças ajudando-o a capinar o espaço.
Uma hora depois de trabalho incessante, aos poucos, as pessoas foram contagiadas por aquele ato de amor e foram chegando com suas enxadas e ajudando aquele pequenino grupo, composto na sua maioria pelas crianças que são maravilhosas e que estão sempre prontas a colaborar e a ajudar.
E hoje é uma linda realidade, atuante, enfrentando os desafios do cotidiano e indo sempre em frente, parabéns Geraldo e toda a sua equipe pela sua persistência e fôrça em dar conta de um trabalho tão importante e necessário.
Parabéns para toda a equipe do Arranjo Educativo Local e todas as crianças e pessoas que participaram dessa grande festa da paz.

HIP HOP DA PAZ
DJ Anaum Delorean


SÁBADO

SÁBADO VERDE
Casinha Sustentável
Projeto Casa Sustentável


SONS DO CORAÇÃO
Arranjo Educativo Local


Falando um pouco sobre o trabalho da ABR:
A ABR desenvolve ações socioambientais que possa proporcionar pessoas melhores para um planeta melhor. Levamos duas oficinas uma de confecção de colares com retalhos que iniciou com as crianças ouvindo um cd de meditação com o intuito de se acalmarem para trabalharem a sua criatividade e outra de aproveitamento de flores que já foram usadas que iniciou com uma mensagem com o título "Os Níveis do Ser Humano" e finalizou com a produção de ramalhetes que foram entregues para as pessoas que eles escolheram para presentear.
Instrutora: Maria Goreti Tuleski

Parabéns a todos que fizeram destes momentos únicos, momentos maravilhosos de esperança e de amor.
O planeta agradece!

Mais fotos:

As crianças encantadas com os colares de retalhos e de papel
com os enfeites de natal


Ouvindo cd de meditação
Criando
Mostrando o que criaram
Ainda querendo fazer mais...
Brincando na cama elástica
àrvore dos sonhos
Sofia que veio do futuro para nos dizer como é lá...
Coral se preparando...
Cantando...
Contagiando...
Mantra indígena tocado e cantado em roda

Trabalhando com a s flores


todos aos poucos se encantando...
E o grupo aumentando...
Todos participando...
E a vontade de abraçar despertando

E contagiando os outros
Pintando com as pétalas
O vídeo começando...
e a todos encantando.


VISITA ALDEIA ARAÇA-Í EM PIRAQUARA





30 de novembro estivemos na aldeia Araça-í em Piraquara levando doações de roupas, calçados e cobertores para nossos irmão guaranis.


domingo, 27 de novembro de 2011

MASSACRE À POPULAÇÃO INDÍGENA GUARANI KAIOWÁ AMAMBAI/MS


Nisio Gomes, dois dias antes de ser assassinado. Foto: Eliseu Lopes
O cacique Nísio Gomes (no centro da foto acima) foi executado com tiros de calibre 12 e seu corpo foi levado pelos pistoleiros.



Integrante da Força Nacional segura chapéu de Nísio Gomes Foto: Cimi/MS

Prezados Colegas,

Como muitos de vocês já devem ter lido pela internet, a cidade de Amambai-MS vivenciou na noite da última sexta (18/11) mais um caso de massacre à população indígena Guarani kaiowá, como forma de protesto , os alunos indígenas da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) - Unidade de Amambai , incentivados pela professora e antropóloga Aline Crespe , escreveram uma carta contando os detalhes do acontecimento.
A situação em que vive a a população indígena do Mato Grosso do Sul não é nada simples , os casos de violência são muito frequentes e nos remete mesmo a uma situação de extermínio étnico.
Massacre de índios em acampamento em Amambaí .
Ontem pela manhã ao abrir meu e-mail , recebi mais uma triste notícia de uma situação de violência contra um grupo indígena acampado em uma área em letígio e a espera da continuidade do processo de regularização fundiária da terra indígena. O acampanhamento se localiza em Amambaí , sul de Mato Grosso do Sul , a menos de cem quilômetros da fronteira com o Paraguai. O acampamento está localizado em uma pequena parte da parea de ocupação tradicional chamada Guaviry. A área está inserida no conjunto de terras indígenas que deverão ser demarcadas no Mato Grosso do Sul. O processo de identificação destas áreas começou em 2007 e desde então vem sido repetidamente interrompido pelos conflitos políticos que o envolve . Enquanto isso repetidos atos de assassinatos contra grupos indígenas que aguardam pela identificação e demarcação destas áreas vem ocorrendo . A situação de insegurança e medo vivido pelas populações indígenas é insustentável. No ano passado A Survival Internacional publicou um importante relatório denunciando a situação das populações guarani no Estado de Mato Grosso do Sul . Fiquei chocada com o que aconteceu e sabia que não tinha como ficar quieta, não falar nada ou fingir que estava tudo bem. Sou professora na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul na unidade de Amambaí, no curso de ciências sociais. Fiquei pensando como daria aula aos estudantes indígenas naquele dia . Então, fui conversando com os alunos , um a um, e marcamos de nos reunirmos todos para conversarmos , até que eles decidiram por escreverem uma carta. A carta foi escrita por eles ficando sob minha responsabilidade a divulgação dela. Na carta, como vocês poderão ver , um aluno da história e morador da aldeia em Amambaí fala algo muito parecido com o que Marcos Homero Ferreira Lima, antropólogo do MPF de Dpurados diz para a Survival sobre um acampamento de beira de estrada localizados as margens da BR 163 no município de Dourados . Homero diz: Não se trata de hipérbole quando se fala em genocídio , pois, a série de eventos e ações perpetradas contra o grupo, como se objetivou demonstrar , desde o final da década de 1990, tem contribuído para submeter seus membros a condições tolhedoras da existência física, cultural e espiritual. Crianças, jovens, adultos e velhos se encontram submetidos a experiências degradantes que ferem diretamente a dignidade da pessoa humana. O modo de vida imposto aqueles Kaiowá é revelador de como os brancos vêem os índios . O preconceito, o descaso, o descuido, a não consideração dos direitos à terra , à vida, à dignidade são patentes. A situação por eles vivenciada é análoga aquela de um campo de refugiados. É como se fossem estrangeiros no próprio país. È como se os "brancos" estivessem em guerra com os índios e a estes últimos só restassem a fina faixa de terra que separa a cerca de uma fazenda e a beira de uma rodovia.
A crueldade do caso envolvendo o acampamento e a truculência dos assassinos não pode ser tratada como mais um caso de violência. Estamos vivendo uma guerra de fato, ma é uma guerra que só morrem pessoas de um lado.
Segue a carta dos estudantes Guarani e kaiowá dos cursos de ciências sociais e história . As inforamções contidas na carta foram recebidas por pessoas que estavam no acampamento na hora do massacre . peço, por gentileza que ajudem na divulgação para que possamos agregar mais gente na luta contra a violência contra os povos indígenas.

Por volta das 06 horas chegaram os pistoleiros. Os homens entraram em fila já chamando pelo Nísio . Eles falavam, segura o Nísio, segura o Nísio. Quando Nísio é visto recebe o primeiro tiro na garganta e com isso seu corpo começou tremer. Em seguida levou mais um tiro no peito e na perna. O neto pequeno de Nísio viu o avô no chão e correu para agarrar o avô. Com isto um pistoleiro veio e começou a bater no rosto de Nísio com a arma. Mais duas pessoas foram assassinadas. Alguns outros receberam tiros mas sobreviveram. Atiraram com balas de borracha também. As pessoas gritavam e corriam de um lado para outro tentando fugir e se esconder no mato. As pessoas se jagavam de um barranco que tem no acostamento. Um rapaz que foi atingido por um tiro de borracha se jogou no barranco e quebrou a perna. Ele não conseguiu fugir junto com os outros então tiveram que esconder ele embaixo de galhos de árvore para que ele não fosse morto.
Outro rapaz se escondeu em cima de uma árvore e foi ele que me ligou para contar o que tinha acontecido. Ele contou logo em seguida. Ele ligou chorando muito. Ele contou que chutaram o corpo de Nísio para ver se ele estava morto e ainda deram mais um tiro para garantir que a liderança estava morta. Ergueram o corpo dele e jogaram na caçamba da caminhonete levando o corpo dele embora.
Nós estamos aqui reunidos para pedir união e justiça neste momento.
Afinal, o que é o índio para a sociedade brasileira?
Vemos hoje os direitos humanos , a defesa do meio ambiente , dos animais. Mas e as populações indígenas como vem sendo tratadas?
As pessoas que fizeram isso conhecem as leis , sabem de direitos, sabem como deve ser feita a demarcação da terra indígena , sabem que isso é feito na justiça. Então porque eles fazem isso? Eles estão acima da lei?
O estado do Mato Grosso do Sul é um dos últimos estados do Brasil mas é o primeiro em violência contra os povos indígenas . É o estado que mais mata a população indígena. Parece que o nazismo está presente aqui. Parece que o Mato Grosso do Sul tornou-se um campo de fuzilamento dos povos indígenas. Prova disso é a execução do Nísio. Quando não matam assim matam por atropelamento. Nós podemos dizer que o estado, os políticos e a sociedade são cúmplices dessa violência quando eles não falam nada , quando não fazem nada para isso mudar. Os índios se tornaram os novos judeus.
E onde estão nossos direitos, os direitos humanos, a própria constituição? e nós estamos aí sujeito a essa violência. Os índios vivem com medo, medo de morrer. Mas isto não aquieta a luta pela demarcação das terras indígenas . Porque Ñandejara está do lado do bom e com certeza quem faz justiça final é ele. Se a justiça da terra não funcionar a justiça de deus vai funcionar.
Estudantes Guarani e Kaiowá dos cursos de ciências sociais e história e moradores da Aldeia de Amambaí.

Mais informações



domingo, 20 de novembro de 2011

FEIRA DO MEIO AMBIENTE NA FUNDACEN / 17/11/2011

A Feira do Meio Ambiente que aconteceu no dia 17 de novembro na FUNDACEN Ahttp://www.fundacen.com.br/ foi altamente produtiva. A turma do 1º ano do Curso Técnico em Meio Ambiente apresentou uma casinha feita com os tijolinhos que foram produzidos nas oficinas anteriores utilizando apenas os resíduos da http://www.f9.com.br/. Apresentaram também a captação da água da chuva, aquecedor solar e horta. Também foi apresentado um módulo do Programa ERA http://programaera.blogspot.com/, módulo que irá compor as paredes do espaço sustentável de 20m2 que será desenvolvido durante o ano de 2012.
Distribuiram várias mudas de plantas nativas também.
Explicaram como chegam nos tijolinhos preenchidos com resíduos não recicláveis.
A turma do 3º ano fez um Bazar Sustentável com música ao vivo e que funcionou muito bem e com perspectivas de acontecerem outros inclusive com serviços também.
Parabéns e um agradecimento a todos os alunos e professores e em especial a Cíntia Aparecida Viesenteiner Diretora de Ensino, a profªa Letícia que vem impulsionando o projeto a responsável pelos projetos sociais e ambientais da Fundacen , Silvana Rausis Fcachenco e ao Dr. Sinval pela equipe maravilhosa que tem. Também um agradecimento especial a nossa amiga e parceira a bióloga Ângela Feijó com seu Programa ERA http://programaera.blogspot.com/ e aF9 Identidade Visual http://www.f9.com.br/ pela doação dos resíduos de adesivos.

O planeta agradece!